quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Realidade aumentada agora é coisa séria!



Em tempos de Pokémon Go, tecnologias como a realidade aumentada ganham holofotes e também geram questionamentos. Afinal, para que mais serve esse tipo de novidade? Isso veio para ficar? Quando vamos vê-la aplicada no nosso dia a dia em outros aspectos? 


Hoje, com os dispositivos consumíveis, ela está atingindo todas as dimensões da vida humana. E o Pokémon GO é isso. Temos hoje múltiplas aplicações na engenharia, medicina, arqueologia, manutenção de rede elétrica, tradução, indústria automotiva. Está crescendo muito. 

A questão central é que a realidade aumentada ou realidade misturada - tendo esse nome justamente porque mistura coisas concretas com virtuais - não é apenas um brinquedo para divertir crianças; é uma tecnologia que pode ser aplicada nos mais diversos campos da atividade humana. Além disso, vem se tornando de extrema importância econômica, movimentando um mercado na casa de bilhões de dólares.

Estudo do grupo financeiro Goldman & Sachs mostra que essas tecnologias vão movimentar US$ 35 bilhões em 2025. Desse valor, US$ 18,9 bilhões virão de consumidores comuns, que utilizarão a tecnologia para jogos e entretenimento, e US$ 16,1 bilhões serão gastos por empresas e setor público nas áreas da saúde, engenharia militar e educação, entre outras.

Portanto, a febre do Pokémon - espécie de ponta de um iceberg mostrando as possibilidade dessa tecnologia - deveria ser aproveitada para um debate mais aprofundado, tanto do ponto de vista econômico como ético, de modo que a aplicação da realidade virtual e aumentada tenham o objetivo de impactar positivamente a vida das pessoas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A realidade aumentada não é mais coisa do futuro!

Na era do Google Glass, do Oculus, impressora 3D e aplicativos tecnológicos que estão envolvidos em todas as áreas da nossa vida, a Realidade Aumentada (AR – Augmented Reality) tem um papel de protagonista.

Imagine-se criança nos dias atuais. Você está sentado na sala de aula com seu livro de história em cima da mesa e imaginando todas as cenas que o professor descreve sobre os primórdios da humanidade; agora imagine se essas imagens da sua mente pudessem ser vistas saltando para fora do seu livro. Hoje isso já é possível, esse foi um pequeno exemplo do que a nova tecnologia chamada Realidade Aumentada possibilita fazer.

A realidade aumentada (AR) é a mistura de elementos virtuais aos elementos reais em uma única experiência imersiva. Graças à realidade aumentada você pode enquadrar, por exemplo, a sua sala de estar com um smartphone e ser capaz de exibir componentes virtuais (um abajur, uma cadeira, uma mesa de centro) inseridos no ambiente real. As aplicações são infinitas e variam em muitas áreas: de treinamento para a manutenção de facilities a projeto técnico de ambientes (por exemplo, lojas, instalações industriais, cabines), de e-commerce a turismo, de marketing a educação.

Os cenários possíveis são infinitos e as oportunidades para as empresas inimagináveis: os sistemas de AR podem ser utilizados em shows e feiras, para tornar qualquer evento um espetáculo, dentro de lojas, no e-commerce, e em comunicações em geral. Marcas conhecidas, como Nike e Nissan, já fizeram isso. As vantagens não são exclusivamente benefício das empresas, mas são compartilhadas, pois os consumidores terão acesso a um serviço como nunca visto antes obtendo informações precisas, personalizadas e em tempo real.

A revolução principal não reside na tecnologia em si, mas na sua acessibilidade: para ter acesso a um sistema de AR será suficiente um dispositivo equipado com GPS, câmera de vídeo e conexão à internet (normalmente presente em todos os tablets, PCs ou smartphones), o que faz da AR, então, uma inovação que pode estar ao alcance de todos.

Outro aspecto importante e a utilização da tecnologia para criar experiências que criam diversão, e muitos mais.

Essa tecnologia veio dos EUA, mas ainda é novidade no Brasil, poucas empresas têm desenvolvido trabalhos nessa área e não somente para fins educacionais, mas principalmente direcionados para campanhas publicitárias. É o caso da Oniria que começou a trabalhar com RA a mais de um ano e já tem projetos com clientes importantes e agências de propaganda renomadas.

“O custo de um projeto com RA é relativamente baixo, afinal tudo o que se precisa para que a tecnologia funcione é acesso à internet e o símbolo impresso” afirma Guilherme Aquino, proprietário da Handart Agência Interativa.

Para saber mais sobre essa tecnologia acesse o seguinte vídeo do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=rlCJ28QfGf0